A situação das famílias ameaçadas de despejo no Bairro Cidade Alta vai depender agora de uma resposta da empresa Nova Próspera. Em reunião realizada na tarde dessa quinta-feira, a procuradoria da Administração Municipal de Forquilhinha pediu o arquivamento administrativo e suspensão do processo a fim de resolver o problema e um prazo de 12 meses no mínimo. A empresa vai analisar. Na última terça-feira, uma reunião em Florianópolis ficou definida que a solução seria regularizar a área com a atuação da FECOOHASC. No entanto, hoje, a Nova Próspera fez outra proposta, recusada pela Administração Municipal, pela Associação de Moradores e pela procuradoria do Município.
Se a Nova Próspera aceitar, iniciam os trabalhos de topografia na área, proposto pela Federação das Cooperativas Habitacionais de Santa Catarina (FECOOHASC). O prefeito Lei Alexandre pediu que a empresa se manifeste em um prazo máximo de 24 horas se é favorável ao acordo. “Enquanto isso, eles ficam responsáveis por novas ocupações no local e devem ser notificados. Tem novas casas sendo construídas e a Nova Próspera não está fazendo nada. Estou com os moradores e não vou deixá-los saírem de lá”, afirmou o prefeito.
A FECOOHASC propôs a regularização da área, com a compra do terreno para posterior avaliação de novas construções. Casas sem necessidade de demolição poderiam permanecer. As que apresentam risco entram em programas habitacionais de financiamento.
Participaram da reunião, além do prefeito, a procuradora adjunta do Município Mariana Colombo, o presidente da Câmara de Vereadores Dimas Kammer, os vereadores Ângelo Ronchi Neto e Vicente Marangoni, o Secretário de Habitação de Forquilhinha Rogério Dagostim, a Secretária de Ação Social de Forquilhinha Lilian Arns Topanotti, o presidente da Associação de Moradores Jailson da Silva Rosa, o vice Idelci Rampinelli, moradora notifica Silvia Donato, o advogado da Nova Próspera Alisson Comin, o deputado Valmir Comin, e presidente da FECOOHASC Eloi Brum e o representante da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação Antonio Anselmo G. de Campos, e o presidente da Coopersul Adir Silva.
