A edificação está fechada desde o ano de 2020.
Os técnicos da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) Renilton Assis e Rodrigo Rosa estiveram visitando as instalações do Museu Anton Eyng no início dessa semana e foram recebidos pelo prefeito José Cláudio Gonçalves, o Neguinho e as diretoras de turismo, Thais Figueredo e de cultura, Tatiane Izé. Após a avalição do espaço que está desativado desde 2020, trataram de possibilidades de elaboração de projetos para salvaguardar o patrimônio, restauro da edificação e a capitação de recursos para tirar do papel as demandas necessárias.
O museólogo e coordenador de Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina, Renilton Assis destacou as demandas que precisam ser adotadas para salvaguardar o patrimônio. “Os acervos precisam ser limpos, higienizados, embalados e, acondicionados em local apropriado para que a casa possa passar por outras medidas, que prevê inclusive o restauro. O Museu precisa passar por completa requalificação e adotar as medidas necessárias de acervo e pessoas. A nossa visita vem no sentido de orientar de como adotar as ações prioritárias do museu”.
Já para o historiador e gerente de patrimônio material, Rodrigo Rosa afirma que o prédio é uma edificação quase centenária, é um patrimônio muito representativo tanto na região Sul e para o estado de Santa Catarina. “É um bem que deve ser tombado, primeiro de tudo como patrimônio estadual. E todas essas características de ser um museu do município, tem um acervo valoroso. E vai possibilitar a capitação de recursos e prêmios em fontes diversas. O Elisabeth Anderle pode concorrer a prêmios de preservação do acervo e o começo da elaboração do processo de restauro. Existem outras possibilidades que com a sociedade civil participe e possam buscar recursos dos Ministérios Público e da Justiça. Esse museu merece esses investimentos e, claro com organização técnica com a documentação correta, seguir a burocracia estatal, mas não desperdiçar desse recurso para o prédio e uma entidade museológica tão importante”.
